Ansiedade pode ser definida como a defasagem entre a totalidade de eventos da sua vida e a quanto você consegue exercer de controle sobre a soma deles.
Quanto mais domínio aplicarmos sobre um número grande de acontecimentos menores os graus de ansiedade. E vice-versa.
Os efeitos da sensação da falta de controle são nefastos:
* frustação,
* sensação de impotência,
* irritabilidade excessiva,
* agressividade,
* insônia,
* baixa autoestima.
Porém, uma gama enorme de acontecimentos, reais ou imaginários, tangíveis ou não, estão além do nosso domínio, tais como o tempo, o clima e, em especial, o passado e o futuro. Conviver bem com as ocorrências sobre as quais não podemos exercer autoridade faz parte da boa qualidade de vida e da gestão da ansiedade.
Um pouco de ansiedade é bom, pois nos deixa antenados. O ruim é quando ela começa a interferir na nossa qualidade de vida.
O QUE FAZER
Algumas medidas podem e devem ser tomadas para inibir o potencial pernicioso da ansiedade:
1. Melhorar sua performance física, ampliando a força, a resistência e principalmente reeducando o tônus muscular, diminuindo a contração crônica, o lugar favorito no qual a ansiedade adora hospedar-se.
2. Reeducar a sua respiração, tornando-a mais lenta e profunda. A ansiedade ama ritmos respiratórios superficiais, arritmos e rápidos. Ela se alimenta desta modalidade respiratória. O efeito sobre a redução da ansiedade é imediato,
3. Aumentar o foco, pois a dispersão mental é um dos nutrientes favoritos da ansiedade. Ela alucina de prazer quando você está com mil coisas na cabeça sem saber o que fazer ou escolher.
4. Aprender a priorizar. Considero esta a atitude mais eficaz. A ansiedade odeia mentes disciplinadas, com tarefas organizadas, categorizadas e definidas quanto ao seu grau de importância.
Prof. Joris Marengo
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